terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dificuldades na aprendizagem de línguas

Caros professores

Escolhemos como tema inicial do nosso TDP BLOG deste semestre  "Dificuldades na aprendizagem de línguas". Entendemos que uma reflexão sobre o assunto deve beneficiar diretamente o nosso aluno já que os problemas listados e, numa segunda fase, as possíveis soluções poderão criar um caminho que nos ajude a descobrir técnicas que facilitarão o seu aprendizado. Além do mais nosso projeto de webquest deste semestre está direcionado a "aprendizagem reflexiva" e isso tem tudo a ver com este primeiro tema.
Como background científico indico o artigo hyperlinkado em http://www.uefs.br/sitientibus/pdf/29/dificuldades_na_aprendizagem_de_linguas.pdf . Como a artigo é de considerável tamanho vamos estender o prazo de postagem dos seus comentários para duas semanas, ou seja vocês tem até o dia 20 deste mês para suas postagens.

Bom proveito.

Cidinho Marques

8 comentários:

  1. O texto lido, que é parte de uma pesquisa mais profunda, é elucidativo e provoca reflexão. Sabemos que há fatores extralinguísticos que causam dificuldades no aprendizado de uma língua estrangeira, mas nem sempre sabemos lidar com eles. De acordo com o texto, a afetividade precisa se manifestar no ambiente de ensino-aprendizagem. Com relação ao ensino de linguas ao público adulto, ênfase do autor, duas técnicas são mencionadas: estratégias de aprendizagem e atividades lúdicas. Entretanto, elas não resolvem tudo. O texto então propõe um projeto: Escuta Sistemática. Precisamos discutir sobre esse projeto e suas aplicações em nossa práticas pedagógicas.

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  2. Interessante o texto apresentado porquanto propõe maneiras de facilitar o processo de aprendizagem considerando os aspectos subjetivos. A afetividade precisa ser entendida como um composto fundamental das relações interpessoais que também norteia a vida na escola. A relação entre a afetividade e a aprendizagem no âmbito da relação professor–aluno é essencial para a construção do conhecimento, para o desenvolvimento da inteligência emocional e para o processo de avaliação da aprendizagem
    dos nossos alunos. Tudo isso no levar a refletir em como trabalhar de forma a criar o ambiente ideal para o ensino e aprendizagem na sala de aula.

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  3. As idéias apresentadas são muito interessantes. Primeiro, só o simples fato da autora relembrar a nós, professores, os aspectos extraclasse envolvidos no aprendizado já vale a pena. As vezes nós negligenciamos as modificações de natureza mental e ideológica quem implicam o aprender uma segunda língua.
    Outro aspecto relevante é que a afetividade deve ser trabalhada de maneira consciente e responsável pelo educador, pois o mal uso da atmosfera de sala de aula pode vir a trazer prejuízos de grande monta para o aluno.
    Finalmente, o projeto Escuta Sistemática é uma idéa brilhante, mas que eu acredito já exister de maneira não oficial na nossa escola, uma vez que há sempre diálogo entre professores e alunos sobre o processo ensino-aprendizagem, bem como há pontuais intervenções realizadas por parte de professores experientes e sólidos, no intuito de auxiliar o aluno.

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  4. A parte que mais me chamou a atencao no texto foi quando a autora definiu o projeto "Escuta Sistematica" como uma atitude desenvolvida por todos os participantes do processo de ensino e aprendizagem, considerando as dimensoes cognitiva e afetiva da educacao. Com essas palavras, na minha opiniao, ela consegue resumir ainda que de forma ampla, o enfoque que deve-se dar a aprendizagem. Ela fala muito tambem de desenvolver a autonomia do aprendiz, coisa que jah discutimos bastante em nossa escola, e isso me recorre a ideia do TTT. Deixando o aluno autonomo, o professor nao tem muito em que interferir na aula. Acho que eh uma cadeia de ideias que se complementam. A ludicidade da aula tb citada eh outro fator interessante alem das estrategias de aprendizagem. Nao se consegue resultados sem um objetivo e para isso temos que ter estrategias para alcanca-los.

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  5. Dentro da nossa prática em sala de aula temos visto vários exemplos de situações de dificuldades de aprendizado por parte de adultos, caso mais enfocado pelo autor. O importante é saber que tais dificuldades são complexas e envolvem não só o processo cognitivo, mas também o afetivo.
    O aluno adulto, por já ter maior convicção de suas ideias e valores, muitas vezes não se apresenta tão aberto a vivências e culturas diferentes. Além disso, ele já sofreu uma grande interferência no seu processo de aprendizado na vida escolar, o que pode ter lhe marcado de forma positiva ou não. Infelizmente, muitos herdam limitações e inseguranças que dificultam o aprendizado de uma língua estrangeira, como, por exemplo, o medo de falar em público, de manifestar que não compreendeu algo ou que simplesmente não sabe fazer determinada tarefa, para que não seja taxado pelos demais como incompetente. Daí, os diversos casos de alunos que desistem do curso, ou que encontram como alternativa o ensino individual.
    De qualquer forma, é importante que a escola e o professor estejam atentos a manifestações que indiquem que o aprendiz esteja passando por tais dificuldades, para que sejam traçadas estratégias de superação desses obstáculos. Muito interessantes e apropriadas as estratégias citadas pelo autor: desenvolvimento das estratégias de aprendizado pelo aluno, e de atividades lúdicas em sala de aula (tais como jogos), ambas já desenvolvidas em nossa escola, pelo projeto de "reflective learning" (que merece um aprofundamento nos semestres seguintes), e pela própria natureza da abordagem comuinicativa, que propicia a interação e o desenvolvimento afetivo e social dos aprendizes entre si e destes com seus professores.

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  6. Texto muito interessante por nos remeter a situações reais de sala aula. O aluno adulto é o foco do estudo, mas até mesmo em alunos mais jovens podemos perceber, às vezes, essa dificuldade em "se colocar no lugar de aprendiz que não tem o saber e erra", até porque o mundo hoje cobra resultados cada vez mais cedo das pessoas, o que pode gerar ansiedade e insegurança aos alunos que são expostos à aprendizagem de algo novo. Por isso é fundamental que seja gerado um clima afetivo favorável em sala de aula para que o professor possa, mais facilmente, estabelecer uma relação de parceria com os alunos e tê-los como "cúmplices" do processo de ensino-aprendizagem. A autora fala com propriedade da importância de considerarmos a subjetividade humana nesse processo e enfatiza o uso da "escuta sistemática", assim como a importância do uso de atividades lúdicas em sala de aula. Tudo isso dentro de um contexto educacional fundamentado na abordagem comunicativa e no construtivismo parece óbvio, mas como a própria autora pontua, às vezes, sofremos de uma "falta de sinceridade entre a teoria e a prática". Portanto é fundamental que nós professores repensemos a nossa prática diária e a sinceridade com que estamos nos dedicando ao nosso aluno e sendo afetivos com ele. A afetividade sincera vai além da aplicação irretocável de técnicas e assim sendo, concordo que para termos um melhor resultado na aprendizagem de nossos alunos, o que mais precisamos é de uma "mudança de atitude e não de técnicas novas".

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  7. A eficaz aprendizagem dos nossos alunos foi, é e sempre será o maior foco de nós educadores. Contudo, nesse processo ensino-aprendizagem existem algumas barreiras que precisam ser derrubadas, com nosso esforço, conhecimento e dedicação. Precisamos conhecer nossos alunos e focar no que precisa ser ajustado. Se há desmotivaçãO, extrema timidez, ansiedade, problemas com writing ou reading é necessário um "tratamento" para que nossa meta de formar alunos competentes na Língua Inglesa seja alcançada.

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