Em breve nossa Apple TV Room, que a partir de agora passa-se a chamar "Living Values Room", abrirá suas portas para o inicio de suas atividades deste semestre. Trata-se de um trabalho inédito entre escolas de línguas estrangeiras nesta cidade, quiçá em todo o N/Ne do país. Nossa TDP desta próxima sexta (3/9) acontecerá lá no horário costumeiro, às 17:30 onde serão a apresentada sua proposta de utilizização. Urge que ninguém falte pois apresentaremos a pedagogia das peças de video que serão veiculdas lá, bem como a habilidade de manuseio dos equipmamentos.
Todavia, mais que a tecnologia é importante entendermos o cunho do propósito educacional deste novo serviço. Para tal sugerimos ler o texto hyperlinkado ( http://www.vivendovalores.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=86&Itemid=50) ou seu resumo (enviado por e-mail) e depois postarem um comentário aqui no blog.
Conto com a aquiescência de todos.
Cidinho Marques.
O texto apresentado nos leva à reflexão do papel do professor dentro de sala de aula. Interessante mencionar a minha satisfação em ler, hoje pela manhã, artigo sobre uma educação pautada em valores. Digo isso porque havia discutido, com meus alunos do MYP 2, na aula anterior, basicamente este tema.
ResponderExcluirObservou-se que os próprios alunos têm consciência da importância de um professor que vai além de "passar" a matéria acadêmica, que apena ensina as regras gramaticais, que apenas ensina como resolver uma questão de geometria analítica, como exemplos. Eles entendem, como eu entendo, que somos educadores e devemos trabalhar na elaboração de juízos de valores positivos, na elaboração de "pensamentos autônomos, críticos e que exercitem a liberdade de discernimento, e imaginação, para desenvolver os seus talentos e ser senhor do seu destino", utilizando-me das palavras do autor.
A sala de aula, a escola, é, sobretudo, depois da nossa casa, o ambiente onde aprendemos como lidar com as dificuldades, onde aprendemos a conviver com o próximo, onde adquirimos valores e aprendemos, em suma, a ser cidadão do mundo e para o mundo. Assim deve ser, e se não é, como restará a formação ética as nossas crianças e adolescentes, em se considerando que esta, diante da sociedade em que vivemos, não mais ocorre somente nos limites da convivência familiar? Há que se refletir.
Educadores e instituições educacionais hoje carregam uma resposabilidade muito maior do que simplesmente desenvolver conhecimentos técnicos e preparar alunos para provas e testes de aceitação em universidades.
ResponderExcluirO alicerce educacional para construção de uma sociedade harmoniosa hoje depende muito da postura social e ética exercida pelas instituições de ensino, e como esta postura é transferida para os educandos de maneira crítico-construtiva.
Alunos, professores, pais, etc concordam que a educação formadora de cidadãos é o ideal a ser seguido; porém, acredito que a maioria de nós que critica a falta de valores, o mal-comportamento, a falta de uma pitada de caráter, muitas vezes, por acomodação, conforto, falta de paciência ou preguiça, não realiza nenhuma iniciativa de mudança para melhorar estes comportamentos negativos.
Infelizmente projetos como o VIVE ainda são escarssos no sistema educacional do nosso país,e esta consciência altruísta de que as pessoas podem ser educadas e ter um pensamento crítico elaborado para o bem estar do convívio social não está presente na maioria dos cidadãos, incluindo aqueles que trabalham em instituições educacionais.
Em resumo, o que realmente precisamos é o que chamamos de "step-change". Não só nas escolas, mas em como nós nos educamos, em como nos postamos como cidadãos no dia a dia, em como vislumbramos viver com pessoas melhores, em como acreditamos nos outros indivíduos, para assim iniciarmos uma melhoria no desenvolvimento crítico dos nossos jovens.
O tópico principal deste texto é visível nossos alunos independente da idade deles. professores assumem diversas funções que ultrapassam o conceito básico de educador e vai de psicologos até conselheiros. Hoje, o mundo, dito moderno, tem causado uma separação muito grande dos membros de uma mesma família e a escola parece ter que assumir toda a responsabilidade que a instituição família fracassou em transmitir aos seus constituintes. Como ficam então os professores com essa sobrecarga levando em conta que todos têm suas próprias famílias e valores para transmitir?
ResponderExcluirCada nova geração acredita ser superior à anterior, mas precisamos adimitir que o calor humano dispensado por nossos antepassados nos fazem muita falta hoje, assim como rigor. Precisamos repensar a educação e a família, fatores interligados para a formção de uma bo conduta no ser humano.
Interessante a forma como o VIVE deposita uma confianca ilimitada no papel do professor, uma vez que a entidade familiar encontra-se em vias de fracasso. Acho de extrema importancia a afetividade do professor no trabalho de resgate de valores, mas deve-se tambem trabalhar em cima da familia, pois eh onde nossas criancas passam a maior parte do tempo delas.
ResponderExcluirQue nao me interpretem mal, os valores em minha opiniao, devem ser construidos em conjunto a fim de proporcionar um maior desenvolvimento do individuo, faremos sim nossa parte, mas nao teremos como suprir toda a parcela familiar!
Devemos prestar atencao em nossas atitudes, pois formamos opiniao, desenvolvemos valores e nao queremos fazer isso de forma equivocada, uma vez que o papel familiar em muitos casos nao eh bem desenvolvido.
Sabemos que a aprendizagem sofre influência não somente da proposta pedagógica da escola, mas também pelo perfil dos professores, pela sua motivação e seus valores. Em se tratando de concepção de educação de qualidade, é necessário que se forme sujeitos de vida plena, em todos os âmbitos de suas vidas. Contudo, essa responsabilidade de formar, de educar tem se tornado papel absoluto da escola e de seus professores, pais e mães exigem planos e resultados, além disso, transferiram para a escola toda a responsabilidade que lhes dizem respeito. A educação há de ser firme, com claras orientações, pois o que observarmos nos dias atuais são crianças e jovens que acham que o mundo gira em torno de suas vontades. Bom senso, autocrítica, amor e uma maior participação dos pais são ingredientes indispensáveis para que o papel da escola e dos pais sejam definidos e praticados em benefício não somente da escola, mas de toda a sociedade.
ResponderExcluirValores são importantes, mas definir valores e dar-lhes significado também é tarefa a se pensar. O texto fala de muitos aspectos. Fala como valores e afetividade auxiliam o processo de aprendizagem, fala a respeito da crise da instituição familiar e, por último, desenvolve a idéia do projeto VIVE. Eu penso muito nos conceitos dados aos valores. Pq na minha modesta opinião, o valores tem sido invertidos e mascarados. Falando, por exemplo, do clichê de encontrar uma mala cheia de dinheiro na rua e devolver ao dono.
ResponderExcluirO que se vê é que os meios midiáticos, quando se confrontam com uma situação de tal natureza, noticiam o ato como se fosse bravura. Entretanto, devolver a mala não é ato heróico. É minha obrigação enquanto cidadão. Ademais, não devolver, além de moralmente incorreto é crime de apropriação indébita. Falo isso, pq até mesmo nós educadores, temos dando dimensões erradas aos valores. Pequenas atitudes é que mostram o conceito de valores que carregamos conosco. Discursar sobre valores é lindo, mas o que acontece quando nossas práticas pedagógicas são outras? Levando em consideração o medo e a imposição. Muitos educadores levantam a bandeira do diálogo e do conversar em sala de aula, bem como a bandeira da reflexão.
Entretanto, quando pegos em determinas situações usam-se de seu status e poder para impor pelo medo e força suaas vontades em sala de aula. Devemos discutir valores sim, mas antes de levar isso para nossos alunos, creio que é nossa responsabilidade pensar que tipo de valores nós possuimos.
Em sala de aula, cada aluno é um universo com valores distintos. Por essa razão, deve o educador pensar cautelosamente o conceito de amor que passa em sala de aula, o conceito de revolta, o conceito de acomodação ...para que os aprendizes saibam dialogar e interferir na sociedade subversiva e manipuladora. Acima de tudo, deve o educador pensa se os conceitos de valores que carrega em sua mente, são os mesmos conceitos que aplica em sua vida.
Sabemos que o papel do educador envolve muito mais do que transmitir conhecimento a seus alunos. Professores são modelos para seus alunos, que queiram, quer não. Como agimos e os pensamentos que expressamos influenciam aqueles que estão em nossas salas de aula. Sabemos disso e portanto precisamos refletir a respeito do exemplo que queremos transmitir. Quando planejamos nossas aulas devemos incluir nesse plano valores que queremos ou devemos compartilhar. De acordo com o texto, todos precisamos aprender a ser. E esse é um tipo de aprendizado que não se consegue sozinho.
ResponderExcluirO que seriam das nossas aulas sem planejarmos pensando nos valores...trabalhamos funções comunicativas, vocabulario, musica etc..mas em tudo isso deve haver um valor compatilhado, e o nosso papel de educador é fundamental pois através de nós, professores, os nossos alunos irão entender melhor certos aspectos da vida. Nós precisamos refletir sobre os nossos conceitos diariamente, para que tenhamos boas histórias pa contar e educar!
ResponderExcluirEsse tipo de reflexão a que o texto nos leva é fundamental nos tempos que vivemos, onde as buscas e interesses pessoais parecem ser cada vez maiores e as pessoas estão cada vez mais isoladas em seu mundo individual ou em um mundo virtual por ela criado, levando a uma falta de harmonia nas relações pessoais com o outro. Talvez tudo isso aconteça porque não temos desenvolvido o "aprender a viver juntos" e menos ainda o "aprender a ser". Esse é mais um texto que mostra a importância das relaçoes afetivas e a necessidade de darmos essa dimensão afetiva ao nosso trabalho como educadores, uma vez que a família parece estar falhando na formação de seus filhos nesse âmbito. Mas como mencionado pelo Elder, é mister que reflitamos sobre nossas práticas de valores positivos e na sinceridade com que falaremos sobre tais valores para nossos alunos afim de que possamos, realmente, ter resultados positivos ao abordarmos tais temas.
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