terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que posso fazer pelos meus alunos "fracos"?

Caros professores

 A próxima semana já será novembro! Está na hora de começarmos a refletir mais intensamente , e em conjunto, o que podemos fazer por aqueles alunos tidos como "fracos" que não conseguiram até aqui um desenvolvimento mínimo que os habilite a ingressar no próximo nível ou que estão numa situação de possivel recuperação até o final das aulas.
Solicito postarem aqui suas ideias a respeito do assunto para que possamos estabelecer um debate online e nos preparemos melhor para resolvermos este problema.
Seria interessante que não nos contentássemos em simplesmente expor nossas ideias, mas darmos feedback às ideias dos colegas.
Conto com o seu engajamento.

12 comentários:

  1. Bom dia,
    No meu ponto de vista devemos manter um acompanhamento de perto com cada aluno, não só com aulas e atividades, mas motivacional.
    O que tenho percebido é que os alunos nessa fase preventiva não se preocupam muito com a recuperação e só passam a dar ouvidos a este ponto, quando, de fato, estão a beira da reprovação.
    Um diálogo individual em que o professor se mostrasse preocupado em reverter esse quadro, mostrasse de forma direta que o próprio aluno é peça fundamental nesse processo, seguido da elaboração de um plano de ação seria bom.
    O professor só deveria depois cobrar as ações propostas sempre no sentindo de estar preocupado com o desempenho do aluno.
    Nós até fazemos um plano de ação, mas sem explicar, por vezes, o porquê de cada atividades. Sem elogiar o aluno e sem expor a razão de cada coisa.
    Talvez eu tenha viajado demais, não sei. Um problema seria a falta de tempo, posto que temos bastantes grupos e escasso tempo.
    Cheers.

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  2. Márcia disse:
    Como o Elder disse, esse trabalho deve ser individualizado e motivador.
    Antes disso, porém, penso que precisamos ser cuidadosos com nossos diagnósticos. Se acreditamos que todos podem aprender, precisamos buscar as estratégias adequadas para cada habilidade, reforçar os pontos fortes de cada aluno e trabalhar as fraquezas de modo positivo.
    Concordo que o tempo do professor é reduzido, mas na verdade, quem vai trabalhar, ou seja, aplicar as estratégias é o aluno. Nós só vamos orientar. E é claro que vocês sabem que Patrícia e eu estamos prontas para ajudar os professores. Vamos trabalhar juntos e teremos ótimos resultados.

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  3. Carolina disse:

    Olá! Como já foi muito bem colocado pelos meus colegas, é necessário que esse aluno considerado "fraco" seja acompanhado de forma mais próxima pelo professor, para que o mesmo se sinta confiante e amparado para seguir em sua empreitada.

    Também concordo com a professora Márcia quando ela menciona a importância de se buscar estratégias adequadas a cada habilidade, uma vez que isso pode fazer o aluno refletir sobre o seu papel de aprendiz e suas responsabilidades no processo. Por isso, acredito que devemos sempre fazer o "reflective learning" com esse grupo.

    Particularmente, quando percebo que o aluno está tendo dificuldades maiores, procuro sempre conversar com ele para entender suas limitações e orientá-lo da maneira mais adequada. Muitas vezes marco aulas de reforço e/ou passo tarefas extra. Em sala, tento observar se há alguma melhora para que, se preciso, possamos readequar essas ações. Ainda, busco me mostrar sempre acessível para esclarescer as dúvidas e ajudá-los no que for preciso.

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  4. Quando chegamos neste período de fim de ano, muitos alunos estão cansados e super aterefados com a escola e há uma tendência à desmotivação e desinteresse nas aulas de inglês. Portanto, aulas mais motivadoras e atividades lúdico-pedagógicas que resgatem o interesse e empenho dos alunos devem, mais do que nunca, fazer parte do dia-dia de sala de aula. Quanto aos alunos com dificuldade, marcar uma aula individual pode dar ao professor uma dimensão mais precisa desta dificuldade. Às vezes, o aluno, quando sozinho com o professor, pode ter uma performance surpreendente, o que demonstra somente uma insegurança ou timidez. Além disso, individualmente, podemos mais facilmente identificar a habilidade onde o aluno tem maior dificuldade e, assim, podemos traçar um plano de ação mais específico para aquela habilidade. Mais difícil que o aluno desmotivado ou com dificuldade é aquele que não consigo avaliar, ou porque só se manifesta quando individualmente requisitado na aula, ou porque fica à sombra do grupo e parece participar com ele, mas no fundo não tá fazendo nada. Pior ainda, quando este aluno não te dá uma chance de um contato mais próximo vindo às aulas individuais. Se isso acontece, é necessário que ele seja observado o mais próximo possível durante as aulas e que se tente, pelo menos, uma breve conversa ao final da aula para que ele saiba que está sendo avaliado e que pode contar com a ajuda do professor para melhorar.

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  5. Gostaria de revisitar nesse tema do blog desta semana a questão do Reflective Learning. Temos dados concretos de que quando aplicamos o processo de RL sistematicamente, principalmente a ação de "olho no olho" com o aluno, os resultado são surpreendentes. Fazendo uma paralelo do mês de outubro deste ano com o de 2010 quando estávamos aplicando o RL, digo que este ano, tivemos um^mês de outubro, muito atribulado, com inúmeros atendimentos pedagógicos de ordem disciplinar e também de pendências( nota abaixo da média, faltas e desmotivações. Os alunos estão apresentando um stress, uma correria e uma ansiedade enorme sobre o fim do semestre e sua situação atual, de média baixa ou o não acompanhamento das aulas. Acredito e reforço a ideia de Elder quando diz que somente um trabalho customizado e sistemático irá reverter a situação de "aluno fraco ou pendurado, ou devendo pontos na media". Ainda há tempo de fazermos esse olho no olho e dividir com os "alunos fracos" as ações efetivas para mudança desta realidade.

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  6. Lorena disse:

    Bom, há de se concordar com tudo já postado até o momento. Quando se fala em alunos fracos, primeiramente, devemos saber quais as reais dificuldades desse alunos e o motivos causadores de um desempenho insatisfatório. O professor deve sempre demosntrar seu interesse na aprendizagem de cada aluno, portanto, somente após uma análise individualizada, o professor saberá quais as ferramentas apropriadas pra sanar as dificuldades detectadas.
    Igualmente, penso que o professor deve desenvolver importante trabalho de conscientização do aluno. Afinal, de que valerá todos os esforços dispensados no 'resgate' desse aluno se ele não se propor a melhorar?

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  7. Acho que todos os meus colegas apresentaram pontos imporantíssimo que eu concordo plenamente,quando Márcia fala de diferentes estratégias acho que é o ponto de partida para que alcancemos pontos específicos de uma turma, pois tenho alguns grupos bem heterogeneos, em que alguns alunos apresentam rendimento diferentes, e alguns bem fracos, mas que quando trabalhados de forma mais individual e com uma estratégia voltado´pra suas necessidades, ele se sente mais seguro e independente pra alcançar resultados melhores.

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  8. O papel do professor é esse que todos ja citaram, o de perceber dentro da sala de aula as caracteristicas individuais de cada aluno. Analisando as dificuldades de cada um podemos elaborar estrategias que ajudem os alunos a superá-las.

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  9. Eu acredito que todos os pontos citados são de muita valia para reflexão e para que possamos ajudar a estes alunos com mais dificuldades. No meu caso que trabalho com as crianças, acredito que seja importante manter contato com os pais dos alunos "fracos", incentiva-los a trazer os alunos nas recuperações e tentar dar uma atenção mais individualizada nas aulas. Também percebi durante as aulas que colocar os alunos mais desenvolvidos para ajudar os mais atrasados é uma experiência muito positiva para os dois. Como professores devemos fazer o nosso melhor mas algumas vezes o numero elevado de alunos na sala dificulta um pouco. Acho que o mais importante de tudo é manter os nossos alunos motivados para aprender.
    Juliana

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  10. Hello!!!
    Bom, é um ponto que tenho sobre o qual venho me perguntando bastante recentemente.
    Depois de ler todos os comentarios creio que realmente o melhor a fazer é tornar nossas aulas, ainda mais atrativas e próximas da relaidade do aluno possivel. E tb tentar uma aula individual para identificar e poder trabalhar de maneira mais dirigida, com cada aluno, bem como, poder demonstrar sua preocupacao e motivação para ajudar o aluno.
    Acho que o contato mais próximo a cada um é fundamental, como muitos ja apontaram!
    Inae Sarkis

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  11. Tendo aprendido ao longo desses semestres trabalhando em nossa escola, a cada dia mais tenho procurado dedicar mais tempo a esse trabalho customizado como mencionou nossa coordenadora Patrícia. Ainda acho que a antecipação ao problema, elaborar uma estratégia tão logo a dificuldade seja observada ainda é a melhor alternativa. Não permitir que ela cresça e deixar para adotar estratégias somente no final do semestre. Nem sempre sou bem sucedido nessas observações ou estratégias, porque como alguém observou, o aluno também tem papel fundamental para que se obetnha sucesso ao final do semestre. Acho que uma coisa que poderemos pensar é em como diagnosticar essas deficiências de forma mais precisa, determinar indicadores mais exatos, mais focados nas dificuldades que cada um encontre em determinadas habilidades.

    Nivandro

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  12. Boa tarde queridos professores de São Luis! Posso participar com vcs dessa discussão trazendo um olhar de fora? Falando de aluno fraco, acho importante entender o que é o aluno fraco. Ele realmente tem dificuldades de internalizar o que está sendo visto em sala, ele está "fraco" porque está desinteressado, porque está vivendo algum momento dificíl... enfim, acho importante começar por entender o que é esse "fraco". "Fraco" como, em que e porquê! Beijos Fernanda Fróes CPR :)

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